Retalhos

"Posso não concordar com uma só palavra que disseres, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las". Voltaire.

terça-feira, junho 26, 2007

A sustentável incerteza de saber o que fazer

Devemos procurar sempre um sentido lógico em tudo o que fazemos, não só um objectivo ou uma meta, não só pretextos e desculpas, mas acima de tudo a consciência dos nossos actos e da influência destes na vida de terceiros. Dizer que agimos inconscientemente é desculpar o impulso mais simples, verdadeiro e honesto do nosso eu, é saber que seguimos um caminho longe dos condicionalismos morais e sociais. Já dizia Horácio “A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas”, as vicissitudes da vida leva-nos a dar o melhor de nós, obriga-nos a lutar e acreditar, quando em condições favoráveis nunca pensaríamos sermos capazes de ultrapassar. A dúvida é o melhor objector de consciência, é um chamamento para a racionalidade e para o mundo real, o mundo dos princípios, das regras, das leis, das normas e dos procedimentos. Mas existe outro mundo para além deste, não o da fantasia, não o da magia, mas o do querer, e este sem duvida alguma é o mais forte de todos. Não se trata de fé, não se trata de acreditar, trata-se de saber indubitavelmente, que independentemente de tudo a perseverança traz recompensas.
“O êxito não se consegue só com qualidades especiais. É sobretudo um trabalho de constância, de método e de organização “ J. P. Sergent - “Dificuldades reais podem ser resolvidas; apenas as imaginárias são insuperáveis. Theodore N. Vail. Logicamente este post não tinha piada senão terminasse com um provérbio chinês, “Quem não sabe suportar contrariedades nunca terá acesso às coisas grandiosas.”