Retalhos

"Posso não concordar com uma só palavra que disseres, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las". Voltaire.

segunda-feira, julho 23, 2007

O sexo de ontem e o sexo de hoje

Todos sabemos que durante o decurso das nossas vidas, ocorrem constantes alterações no que diz respeito à visão de um determinado acontecimento ou situação. È lógico que existem diversas variações, não só associadas à idade, educação, cultura mas também à própria evolução social. No que diz respeito ao sexo, é engraçado constatar que durante a adolescência o sexo correspondia ao culminar do sentimento, ou seja, o sentimento gerava sexo. O que se constata na fase adulta é que o sexo não é o culminar do sentimento, é mais uma resposta básica a um estímulo básico, com o intuito de colmatar uma necessidade, ou seja, o que se pode dizer é que o sexo gera sentimento. Não que todas as situações se enquadrem nesta teoria, mas acredito que grande parte sim. Não existe nenhum mal, nem o mundo vai acabar pelo facto das pessoas terem sexo sem sentimento, mas com toda a certeza existe muito boa gente que é “apanhada” nesta transição de visão, vicissitudes da vida, não há nada como a sinceridade e frontalidade para acalmar os corações duvidosos.
Por falar em corações, o sexo não tem nenhuma simbiose com o coração, ajuda é claro, e quanto mais forte for essa ligação maiores serão as sensações e emoções a esperar, se for mútuo, ai sim podemos dizer, o sentimento gera bom sexo.