Retalhos

"Posso não concordar com uma só palavra que disseres, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las". Voltaire.

domingo, maio 21, 2006

Eu tinha razão

Já falamos diversas vezes sobre males sociais, até foi possível identificar alguns, contudo creio que é de opinião generalizada que os maiores males sociais residem dentro de nós. São as nossas fraquezas, as nossas inseguranças que nos levam a recorrer a vícios. Quando falamos em vícios vem sempre a cabeça o tabaco, o álcool, a droga, se pensarmos um pouco mais, vem o jogo e por ai fora. Agora o que me deixa intrigado é a emergência de novos vícios em faixas etárias cada vez mais baixas. Segundo o psiquiatra Luís Patrício existe uma “nova oferta” no que diz respeito a dependências patológicas sem recorrer a substancias psicoactivas (drogas). Com isto serve o argumento utilizado por mim para referir que eu tinha razão, a Internet, consolas, telemóvel, sexo, compras criam dependências patológicas graves e em certos casos de cura muito difícil, mesmo comparando com os vícios comuns. Verdade seja dita, hoje em dia é difícil arranjar dez pessoas para jogar futebol, antigamente tínhamos de esperar eternidades para jogar, porque eram pessoas a mais. Seguindo a linha da evolução de Darwin qualquer dia o polegar esta ultra desenvolvido devido ás consolas e ao telemóvel. Para aqueles que recorrem aos serviços pouco claros do mundo do sexo, preparem-se, o governo pondera elaborar uma lei que prevê que aquele que recorre á prostituição e for apanhado terá de pagar uma multa e até pode ser preso, um pouco á imagem do que se passa na Suécia, agora e se uma pessoa for doente do sexo? Se for um vicio? Será igual á droga? Vivemos, no tempo dos assassinos, os assassinos da liberdade e das doenças da moda. Porque não fui eu para Ginecologista?