Retalhos

"Posso não concordar com uma só palavra que disseres, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las". Voltaire.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Aborto; Estudos e Interpretações

Com o aproximar do dia 11 de Fevereiro, vão surgindo cada vez mais debates, noticias, estudos e por ai fora. O engraçado é verificar que ambos os lados recorrem a estudos e interpretações para fundamentar as suas posições. O aspecto peculiar desta estratégia é que por vezes pode ter efeito contrário àquele que se espera. Para informação, segundo estudos finlandeses, ficamos a saber que as mulheres que decidem abortar enfrentam sete vezes mais probabilidades de cometer suicídio e são cinco vezes mais permeáveis ao consumo de álcool e de drogas quando comparadas com aquelas que decidem dar à luz. Num estudo recente da Associação para o Planeamento da Família, em Portugal recorrem em média por dia, aos hospitais, três a cinco mulheres com complicações pós-aborto e cerca de meia centena são infecções graves que podem levar à morte. Outro dado significativo deste estudo, é que, segundo este, 14,5% das mulheres entre os 18 e os 49 anos já fez uma interrupção voluntária da gravidez, 73% das mulheres que realizaram um aborto fizeram-no até ás 10 semanas. Das mulheres que abortaram, 21% engravidaram em consequência de uma falha do método contraceptivo. Deixo para vocês as ilações…

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

e ninguém fala na interrupção voluntária da criação musical. - O ABORTO MUSICAL. É crime?
Será o embrião musical já música ou não ? Até às quantas semanas de gestação ainda não se considera música? Técnicas de aborto musical ? O aborto musical na sociedade ocidental ?
Quais os meios contraceptivos musicais e as doenças musicalmente transmissiveis?

1:06 da manhã  

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