Retalhos

"Posso não concordar com uma só palavra que disseres, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las". Voltaire.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

O risco de ser idoso

O número de queixas de violência doméstica a idosos aumentou quase 60% em 2006, registando em média uma agressão de três em três dias. Pode-se ainda acrescentar que, um estudo da Universidade do Minho, da autoria de José Ferreira Alves, identificou factores de risco entre os idosos potenciais vítimas de maus-tratos, como o facto de ser mulher, ter pouca escolaridade, ser viúva, ter mais de 80 anos e viver com os filhos. De acordo com dados recolhidos junto de uma centena de idosos, em três centros de dia de Braga, três em cada quatro confessaram-se vítimas de maus-tratos, negligência, abuso emocional e exploração financeira. Em grande parte dos casos o agressor é do sexo masculino, e a violência é sobretudo física, as mulheres praticam sobretudo “violência psicológica”. Falar em idosos, remetemos quase automaticamente para o tema dos lares, e o que podemos dizer sobre os lares? “Trabalham sem licença e não cumprem a sua função. Segurança Social diz que os idosos sofrem cada vez mais nas instituições. Stress profissional gera violência sobre os mais velhos. Familiares devem estar atentos aos sinais de maus-tratos. Mas os «filhos pagam para que se lhes tire um peso das costas”. A título de curiosidade em 2004, foram levantados 122 autos a estabelecimentos que acolhem idosos. Dados da Segurança Social revelam que “não estavam a ser cumpridas as normas legais de licenciamento e as condições de funcionamento não eram as mais adequadas”. Uma das causas apontadas para os maus-tratos nos lares, é o stress profissional, que resulta da dificuldade em aceitar o envelhecimento, e que o facto de lidar com a morte e o luto com muita frequência pode provocar comportamentos que precisam de tratamento. A solução segundo a Segurança Social, passaria por acções de formação específicas “que favoreçam atitudes e comportamentos construtivos para com as pessoas mais velhas, muitas delas em situação de dependência, supervisão técnica e apoio psicológico sempre que necessário”, ou ainda “se os responsáveis pelos estabelecimentos estivessem sempre presentes nos lares, nomeadamente em períodos nocturnos, fins-de-semana, férias e feriados contribuiriam para evitar ou detectar a existência de possíveis maus tratos”. Logicamente que estas medidas só podem surgir em alternativa, á que realmente e efectivamente pode fazer a diferença; Gestão de Recursos Humanos.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não tenho pena dessas gajas. Escolhem mal os maridos ou os amantes ou lá quem sejam. E depois admiram-se e queixam-se. E quanto a esses gajos não passam de uns bois frustrados que têm prazer em bater em mulheres do que levá-las para a cama.
É assim neste país onde ensinam que as mulheres têm de ser esquisitas mas submissas e os homens têm de ser uns coirões.

12:23 da manhã  

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