Retalhos

"Posso não concordar com uma só palavra que disseres, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las". Voltaire.

segunda-feira, junho 05, 2006

As estrelas também morrem

Até parece que não tenho mais nada para falar, que está tudo bem neste lindo pais que é Portugal, que não existe fome nem pobreza, que as crianças não são abusadas, que as mulheres não são discriminadas, que os políticos são honestos, que não existem lobbies, que todos temos direito ao sol que nasce, que existe justiça, enfim, um sem número de coisas. Todos nós sabemos que na vida tudo tem o seu extremo e oposto, o sol a lua, o preto e o branco, tristeza e alegria, vida e morte, sendo assim as estrelas também morrem. As estrelas não tem que ser necessariamente aquelas que vimos no céu, nem aquelas que são feitas pela televisão, não precisa ser uma coisa física, pode ser uma inteligível, que existe dentro de nós, que pode não durar todo o tempo da nossa existência, mas que pode muito bem ser a luz que nos guia. Não que este texto tenha importância mínima que justifique perder três minutos para o ler, contudo, deixo a vocês, em grupos de um é claro, a fantasia de o saberem interpretar.