Retalhos

"Posso não concordar com uma só palavra que disseres, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las". Voltaire.

terça-feira, abril 21, 2009

Emocionalmente incompetentes

Depois de muito observar o indivíduo em sociedade e especialmente a mulher cheguei a uma conclusão muito simples, a mulher é emocionalmente incompetente. Antes que salte já a tampa deixem-me explicar ou expor o meu ponto de vista. A mulher carece sempre de mais atenção por parte do homem em relação às suas necessidades emocionais bem como de mais atenção aos seus desejos. Acontece que o homem pensa que se der à mulher conforto, protecção, bens materiais, independência ela está satisfeita, mas não basta e como muitas das vezes a própria mulher tem dificuldades em perceber quais as suas reais necessidades vai dando “pistas” que o homem simplesmente não percebe, não tem a ver com o facto de não gostar ou de não querer, mas sim porque as necessidades emocionais do homem são completamente diferentes, e com base nisto o homem age como se estivesse a “saciar” as suas próprias necessidades. Ora não é preciso muito para perceber que as necessidades de ambos não são as mesmas. A mulher è emocionalmente incompetente porque tem muita dificuldade em assumir ao homem as suas necessidade e em transmitir as suas emoções, e quando o faz já é em situação limite. Quantas vezes não ouvimos dizer que o homem está sempre a queixar-se que a mulher diz que ele não repara nela, que não a ouve, que não lhe dá atenção, que não falam, que não saem que isto e aquilo. Por sua vez a mulher está sempre a queixar-se que o homem é muito desligado, que para ele está sempre tudo bem, que não liga importância nenhuma a questões comuns a ambos, que espera sempre que ela o chame a atenção para a roupa, para a arrumação, para a limpeza etc. Para a mulher é muito difícil estar sozinha, mas pior ainda é estar acompanhada e sentir-se sozinha o que acontece frequentemente, ou por outra, acontece muito mais vezes do que se pensa. A mulher terá a tendência para fazer muito mais sacrifícios pela relação e exigir algum retorno desse sacrifício, quando o homem acha que já faz “demasiado” porque metade chegava. Quando a mulher olha para a relação em geral a ideia que tem é que é sempre ela que “rema” pelos dois, que é ela que trabalha para a relação que o homem é quase um mero “espectador”, e esquecem um pormenor muito simples, sem o homem não existe relação. Ao homem pede-se mais atenção às necessidades e desejos da mulher, à mulher pede-se que não seja tão virada para si mesma, que se exprima de um forma que o homem entenda, que comunique realmente o que quer, o que sente o que deseja, que o “sim” seja “sim, que o “não” seja “não”. Se no caminho para a realização não encontramos nenhum obstáculo é melhor pensar que provavelmente não iremos a lugar nenhum.

"Amamos mais aquilo que com mais esforço conseguimos."(Aristóteles)