Foi com pena que assisti à eliminação do México deste mundial. A selecção mexicana proporcionou bons momentos a quem acompanhou a competição

Para reflectir

"O que mais precisamos é de alguém que nos obrigue a fazer o que sabemos."

(Ralph Waldo Emerson)

Força Argentina

Assumo a minha condição de vira-casacas

Para reflectir

"A leitura é como um alimento; o proveito não está na proporção do que se come, mas naquilo que se digere."

(Jaime Luciano Balmes)

Na linha do que disse anteriormente

Dirão vocês: Mas este gajo não ia apoiar a Itália?
Respondo eu: A coerência é o último refúgio dos que têm falta de imaginação

I want your comments

Cábulas e Corrupção

Já se falou neste blog sobre uma notícia da RTP que referia que 3 em cada 4 estudantes do ensino superior copiam nos exames. Basicamente significa que existem muitas pessoas astutas no nosso país, ou então muitos burros, isto á luz de possíveis sinónimos da palavra “cábula” que podemos aplicar. Quem passou pelo ensino superior, ou está no ensino superior, sabe que este cenário corresponde minimamente à verdade. Agora é engraçado saber que os países com índices de corrupção mais elevados, são também os países onde os alunos de cursos de Economia e Gestão mais copiam. Esta conclusão surge na sequência de um estudo que incidiu em mais de sete mil alunos de 21 países, contudo a maior conclusão é que existe uma forte correlação entre a prática de copiar e a corrupção de um país. Não vou fazer qualquer tipo de associação “criminosa” com os factos actuais, ou acontecimentos de praça pública, vou sim, revelar mais alguns indicadores deste estudo. Para vossa informação, a liderar os países onde temos mais alunos a copiar temos nada mais nada menos que a Polónia, o país menos iletrado do mundo (espantosa coincidência), seguida de outros países do Leste da Europa (Roménia, Eslovénia). Segundo este estudo, na Polónia, a probabilidade de um aluno copiar é de 100%. No que diz respeito, à Europa do Sul, os alunos espanhóis são aqueles que mais copiam (79,6%) enquanto os portugueses a probabilidade, é a mais baixa com 62,4%. Agora comparando um país com o outro, o nível de vida, os casos de corrupção, entre outras coisas, existe aqui uma coisa que eu não compreendo, ou este estudo está desfasado da realidade, ou então temos de passar a copiar mais.

World Cup of Babes

Vejam bem isto: http://www.whoateallthebratwurst.com/world_cup_of_babes/index.html

Nesta competição a minha selecção é a Itália. No jogo de hoje entre a Argentina e a Sérvia e Montenegro penso que a superioridade argentina é evidente, como se pode comprovar na imagem.

Igualdade, Liberdade e Fraternidade.

Sei que posso estar a correr o sério risco de ser acusado injustamente de machista, mas não posso perder a oportunidade de relatar um acontecimento, que no mínimo se deve louvar, (cada um escolhe a parte que quiser). Sendo o Mundial de futebol um acontecimento à escala planetária e de mexer com tudo e com todos, é perfeitamente normal que suscite grandes paixões, ou grandes ódios. Não vou falar de grupos organizados de mulheres que são contra o abandono por parte dos maridos por esta altura, ou da prostituição “gerada” pelo mundial, ou das manifestações de apoio, ou das manifestações xenófobas, vou falar de um adepto chinês que estava em sua casa, a ver o Argentina – Costa do Marfim, quando a sua mulher se levantou da cama, foi até a sala e desligou a televisão ao fervoroso adepto, dizendo que era tarde e que não conseguia dormir com os gritos do marido. Logicamente que a culpa é do fuso horário e os votos de respeitar o marido nos bons e maus momentos foi esquecido, posto isto o nosso adepto respondeu da maneira que muitos gostariam mas que poucos tem a coragem, não questionando a atitude da mulher, pegou nela e trancou-a no quarto, continuando a ver o jogo em paz. Moral da história, amor com amor se paga.

Definição de sex-appeal

Patriotismo e bandeiras

Chega!!! Já disse que não ponho uma bandeira na janela, nem na varanda, nem no carro, nem visto uma camisola e ai de quem, que diga que eu não sou patriota, pois o meu patriotismo não se mede pelo numero de bandeiras que tenho/uso. Não digo que seja foleiro ter uma bandeira na janela, cada um sabe de si, agora não me obriguem em nome do patriotismo a usar uma, nem é pelo “judas”, simplesmente não gosto, que mal é que tem? Se o patriotismo se medisse assim, então “o maior patriota” seria uma instituição bancária que colocou em cada janela da sua sede uma bandeira, ou invés eu o Presidente da Republica e uns quantos, seríamos os menos patriotas, não temos bandeiras na janela, por amor de deus, maior parte delas nem são fabricadas em Portugal. Agora lembrei-me, quando retirarem as bandeiras, deixam de ser patriotas.

Qual será o dia e a hora em que nos encontraremos aqui?

Títulos Alternativos

Títulos alternativos para o post anterior:

"Como destruir a reputação de alguém em 30 segundos";

"O Boato: Método de Estudo de Caso";

"A negação do Princípio da Realidade e a Co-Substanciação do Desejo Narcísico"

A frase que mais me fez rir este fim de semana

"É das febras. Ou então do pepino. Pensava que com o vinho passava mas afinal não"

Declaração proferida pelo Cláudio enquanto vomitava depois de um jantar regado até transbordar

Da cabeça aos pés

Começo a pensar que os países árabes é que tem razão, as mulheres deviam andar vestidas da cabeça aos pés, onde só podiam mostrar os olhos, mas se estes forem azuis ou verdes, deveriam usar óculos de sol. Digo isto porque, por incrível que pareça, na Alemanha uma DJ de 25 anos foi despedida da rádio onde trabalhava devido ao facto, de o seu patrão achar que as suas roupas eram demasiado sexys. A DJ, que pondera processar a rádio, diz não compreender a atitude, porque segundo esta os ouvintes não a podem ver e os seus seios não falam ao microfone. Defendendo um pouco a entidade patronal, pode ser prejudicial ao espírito de grupo ter uma mulher que é constantemente o alvo das atenções, pode suscitar ciúmes nas outras mulheres, por outro lado pode ajudar a reduzir o absentismo. Deixando o ironizo de parte, parece que cada vez mais estão acentuadas as diferenças entre o conservadorismo e o efémero mundo da moda.

Não gosto de ti Abominável Homem Gaúcho

Não sei se vou infringir algum estatuto orientador dos princípios da Tertúlia mas não queria deixar de responder à crítica que o senhor seleccionador da equipa dos "amigos de Scolari" (pois, não é a Selecção Nacional, porque a selecção nacional deve ter os melhores jogadores, o que não é o caso) me fez.

Disse o Sr. Scolari que contra ele só estão 4 ou 5 intelectuais. Em primeiro lugar, fico contente que ele me considere intelectual. Ou então, ele considera que todos os que estão contra ele são intelectuais. Considero isso um elogio que lhe agradeço, uma vez que não me tinha a mim mesmo nessa boa conta.

Devo confessar que um dos motivos que me leva a não gostar do senhor tem a ver com a postura de afrontamento ao meu F.C.Porto. Porém, estive compenetradamente a reflectir e vi que havia uma imensidão de outros motivos para eu não gostar do homem. Sucede em primeiro lugar que o homem, como figura que representa o país e é pago principescamente, é mal educado e incorrecto. Lembrar-se-ão os leitores deste blog que o ano passado, o Abominável Homem Gaúcho disse a uma senhora jornalista do Record "Vá-se f..." mais do que uma vez. Na semana passada, referindo-se supostamente ao meu colega intelectual Miguel Sousa Tavares, disse que ele era um "escritor de bosta". Eu posso dizer relativamente a um senhor de bigode que está em Portugal, que é um treinador de bosta. A diferença é que eu não sou uma figura pública. Depois, considero que a sua equipa não é uma selecção nacional, mas sim um género de um conjunto de amigos que se junta para jogar à bola. Independentemente de um jogador ter sido despedido do seu clube e não jogar, abdicar da selecção quando lhe dá jeito, não marcar um golo numa competição mesmo sendo ponta de lança e jogando os jogos todos, ou dar mais frangos do que um aviário, é IMPRETERIVELMENTE convocado pela simples razão que é amigo de Scolari. Além disso, o Abominável Homem Gaúcho não vê os jogos de futebol. Só assim se compreende os jogadores que convoca e que deixa de convocar. Além de tudo isto, o senhor introduziu um conjunto de práticas e frase folclóricas e labregas que me assustam. Primeiro foi as bandeiras nas janelas. Depois foram as referências à senhora do Canavaggio. Acrescenta a estes episódios que, em vésperas de mundial, o senhor achou por bem andar a oferecer-se à selecção inglesa sem que o presidente da Federação (que anda mais preocupado em responder aos críticos do que em por o seleccionador na ordem) lhe desse um chuto no rabo. Recentemente, disse algo que me deu vontade de rir ou de chorar: "Os jogadores da selecção têm muito amor para dar". O que é isto? Amor para dar? Os jogadores? Não sei se a minha opinião é unânime, mas eu não quero o amor dos jogadores para nada. Quero que eles dêem talento, esforço e sacrifício. Agora, amor? Sinceramente...

No entanto, existem opiniões contrárias à minha, que eu respeito e não digo que são "opiniões de bosta" como uma pessoa que eu conheço. Há quem diga em sua defesa que o Sr Scolari levou Portugal à final do Europeu e que levou o Brasil a ganhar um campeonato do mundo. Relativamente a Portugal, considero que, tendo uma equipa com a espinha dorsal do F.C.Porto campeão europeu e não ter conseguido ganhar EM CASA um único jogo contra a Grécia (que nem ao Mundial vai) é um mau resultado. Relativamente ao Brasil, não me venham com conversas. Não foi ele que levou o Brasil a ganhar um campeonato do mundo. Os jogadores brasileiros é que o levaram a ganhar um campeonato do mundo. Até eu a comandar de Portugal a selecção brasileira por telefone era campeão do mundo.

Posto isto, desejo que Portugal seja campeão do mundo para que o Sr. Scolari peça um salário que só uma selecção árabe lhe possa pagar e ele se vá embora de vez.

PS: O Ricardo ("guarda-redes" da selecção) disse: "Vou dar o meu melhor de mim". Sintomático

Ana Sousa Dias: Gosto ou não gosto?

Camaradas, uma vez que alguns dos companheiros de Tertúlia têm opinado sobre o desempenho da senhora em questão nos seus programas, achei por bem lançar para o ar um post que encontrei no espaço cibernético, com o único objectivo de vos provocar:

"Sempre gostei da televisão que me mostrasse conversas, mesas redondas e debates. A imagem acrescenta muito a uma conversa, embora o que conta seja o que ouvimos e pouco o que vemos. Estranhamente, se lá fora grande parte dos destaques na imprensa são quase sempre entrevistas, cá é o oposto. É bem mais fácil inventar umas coisas do que ter que fabricar uma conversa com alguém. É com base nesse risco que programas como as conversas da Ana Sousa Dias no segundo canal do estado já convenceram muita gente da suas qualidades. É um exemplo, único, um caso raro de intimidade, inteligência e bons momentos de conversa interessante, dizem. Eu acho o contrário: o programa é uma trampa porque a Ana Sousa Dias não tem jeito nenhum para aquilo. No mais recente exemplo, em "conversa" com Ricardo Araújo Pereira, a entrevistadora falhou em tudo o que poderia falhar: fez perguntas óbvias, e que já foram feitas vezes sem conta; nunca aproveitou as ideias do entrevistado; interrompeu pensamentos; vagueou sobre assuntos; nunca construiu uma... conversa. Ao contrário, facilmente se distrai nos temas onde se sente à vontade (mais mundanos e básicos), faz excessivos comentários desinteressantes (interrompendo quase sempre o ritmo do convidado), e percebe-se facilmente que as perguntas aparecem por preparação, e nunca ao sabor das respostas. Talvez tenha sido por tamanha ausência de qualidades que Ana Sousa Dias foi convidada para espelho no programa de Marcelo Rebelo de Sousa - por uma razão estranha, ainda acham que o professor não pode estar sozinho em frente à camera e acabaram por colocar a senhora ao seu lado para dizer olá e boa noite por todos nós. Tal como já se tinha visto com Paul Auster (poderia lá ela perder esta oportunidade), a boa vontade não chega. Mas... o que se pode fazer neste país? A senhora faz aquelas figuras na televisão e é já uma estrela na arte de bem entrevistar."

Discutam com violência o tema

Para reflectir

"O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano."

(Isaac Newton)

Para reflectir

"Não há maior prova de ignorância do que acreditar que o inexplicável é impossível."

(S. Bilard)

Se o mestre diz...

Pergunta (João Pedro George): O Luiz foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso de O Que Diz Molero.
Como é isso se passou?

Resposta (Luiz Pacheco): Eu estava em Massamá e tive a informação de que a Bertrand me queria editar a Obra Completa. Um dia fui à Bertrand, na Venda Nova, e encontrei o Dinis Machado, que foi gentilíssimo comigo e com o Paulo... encheu-o de álbuns, papel, livros... e deu-me as provas do Molero – portanto a minha crítica saiu no Diário Popular antes do livro estar à venda. No dia seguinte comecei a ler aquela merda, aquilo são dois gajos a discutir, e eu disse ao gajo onde estava o meu filho Paulo, o Henrique Garcia Pereira: “opá, eu estou fodido com este gajo, este gajo foi tão simpático comigo e com o meu filho, deu-me tanta merda, e agora isto é uma porcaria, não se percebe nada”. Até que de repente entrei na cegada da cena de porrada com os camones no Bairro Alto... aquilo tinha uma coisa, é que era um livro que já não era escrito com medo da censura, via-se que havia ali... o gajo não era nenhum novato, já tinha escrito 3 romances policiais... havia ali de repente uma força, porque estes gajos se tivessem um bocadinho de vergonha não publicavam os livros que publicaram durante o fascismo… bom, então escrevi o artigo “Descobri um Autor”. Só na semana seguinte é que o Molero saiu à venda. Estava na feira do livro e apareceu-me o Afonso Praça: “olha, comprei aquela coisa do Molero por causa da tua crítica, opá julguei que estavas a gozar, mas tinhas razão, aquilo é muito giro…” Depois disse muito mal do Reduto quase final, numa entrevista ao B.B. Um gajo também não escreve só obras-primas, há altos e baixos... Se um gajo vai a facilitar, a não pensar, se o gajo não é o leitor mais exigente de si mesmo, está fodido, tem a classificação que merece. Eu de facto não descobri autor nenhum, descobri um livro giro…

As estrelas também morrem

Até parece que não tenho mais nada para falar, que está tudo bem neste lindo pais que é Portugal, que não existe fome nem pobreza, que as crianças não são abusadas, que as mulheres não são discriminadas, que os políticos são honestos, que não existem lobbies, que todos temos direito ao sol que nasce, que existe justiça, enfim, um sem número de coisas. Todos nós sabemos que na vida tudo tem o seu extremo e oposto, o sol a lua, o preto e o branco, tristeza e alegria, vida e morte, sendo assim as estrelas também morrem. As estrelas não tem que ser necessariamente aquelas que vimos no céu, nem aquelas que são feitas pela televisão, não precisa ser uma coisa física, pode ser uma inteligível, que existe dentro de nós, que pode não durar todo o tempo da nossa existência, mas que pode muito bem ser a luz que nos guia. Não que este texto tenha importância mínima que justifique perder três minutos para o ler, contudo, deixo a vocês, em grupos de um é claro, a fantasia de o saberem interpretar.

Para reflectir

"Difícil não é lutar pelo que mais se quer, mas sim desistir do que mais se ama. Eu precisei desistir. Não pensem que desisti por não ter mais forças para lutar, mas sim por não ter mais condições de sofrer."

(Cristhiane F.)

Dia Mundial da criança

Hoje comemora-se o dia mundial da criança, dia de festa nos infantários, nas escolas, em todos os sítios onde existam crianças. Logicamente que este sentimento de alegria e de festa não toca a toda a gente, pois existem muitas crianças por esse mundo fora, que ao invés de festas precisavam mesmo era de alimentos. Relativamente à minha infância e educação, não me lembro de grandes festas por esta data, um presente quanto muito. Eu ainda sou do tempo de umas palmadas, reguadas, puxões de orelha e por ai fora, alguns merecidos, outros nem por isso, mas nunca senti uma necessidade de ser protegido, para mim faz parte da educação. Podemos pensar que tive sorte, ao contrário de muitas crianças que sofrem de maus-tratos físicos e psíquicos. O que me leva a escrever este post, é o facto que, segundo o coordenador da Unidade de Missão para a Reforma Penal, o novo enquadramento legal vem proteger as crianças de uma forma mais “actual”, é tido em conta o tipo de violência psíquica, como por exemplo, fiquem a saber que, segundo esta proposta, fechar num quarto escuro uma criança, tendo ela medo do escuro, é crime. A importância desta proposta a meu ver, é quem vem clarificar as diferenças entre maus-tratos, violência doméstica e violação das regras de segurança, contempla novos crimes, possibilita a punição de pessoas colectivas, sem prejuízo das pessoas singulares (jardins escolas, ATL´s, instituições publicas). Apesar de esta proposta vir colmatar algumas lacunas, começo a ficar preocupado, porque qualquer dia ralhar, falar mais alto a uma criança é considerado maus tratos, ou por outra, violência psíquica, e o que tenho vindo a constatar é que hoje em dia cada vez mais existe uma falta de respeito das crianças para com os adultos, não só dos filhos, mas no geral, perdeu-se o respeito pelos mais velhos e este nunca pode ser um bom caminho.

Cultura Geral

Embora seja um bocado chauvinista, envio-vos a explicação da Wikipedia sobre o que é a "Kabong Music":

http://en.wikipedia.org/wiki/Pimba