Retalhos

"Posso não concordar com uma só palavra que disseres, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las". Voltaire.

sexta-feira, julho 21, 2006

São as mulheres que nos prendem à terra...

Luiz Pacheco. Para mim, o melhor escritor português. Deixo-vos um extracto de "A Comunidade":

Quando a dor no peito me oprime, corre o ombro, o braço esquerdo, surge nas costas, tumifica a carótida e dá-lhe um calor que não gosto; quando a respiração se acelera em busca duma lufada que a renasça, o medo da morte afinal se escancara (medo-mor, tamanha injustiça, torpeza infinita), aperto a mão da Irene, a sua mão débil e branca. Quero acordá-la. E digo : «não me deixes morrer, não deixes...» Penso para comigo, repito para me convencer: «esta pequena mão, âncora de carne em vida, estas amarras suas veias artérias palpitantes, este peso dum corpo e este calor, não me deixarão partir ainda...» E aperto-lhe a mão com força, e acabo às vezes por adormecer assim, quase confiante, agarrado à sua vida. Ah, são as mulheres que nos prendem à terra, a velha terra-mãe, eu sei, eu sei ! São elas que nos salvam do silêncio implacável, do esquecimento definitivo, elas que nos transportam ao futuro, à imortalidade na espécie (nem teremos outra) pelo fruto bendito do seu ventre (eu sei, eu sei...)

É tão verdade! As mulheres é que mandam no nosso sistema cardio-vascular...

quinta-feira, julho 20, 2006

Conto de fadas

Era uma vez um rapaz que perguntou a uma linda moça:
- Queres casar comigo?·
Ela respondeu:
- Não!
E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogou futebol,conheceu muitas outras miudas, visitou muitos lugares,estava sempre a sorrir e de bom humor, nunca lhe faltava dinheiro, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele.
A moça teve celulite, varizes, os peitos caíram e ficou sozinha.

FIM.

Conversas com o Professor António Rego

Caros leitores do blog e companheiros de Tertúlia,

Coloco à vossa disposição (e com a devida autorização do Professor) a resposta do Professor Rego a uma questão sobre um problema relacionado com uma pergunta do exame de Psicologia. Li a notícia no DN e achei que teria todo o interesse ter a douta opinião do Professor.

Para quem não tem o privilégio de conhecer o Mestre (Quase Professor Doutor) António, ponha bem os olhos nisto e veja o génio do Génio:


Meu Caro Amigo Rui

Curiosamente e de um modo geral, pretendemos agarrar a certeza e fechar a mão com ela (certeza).
Isto é assim e não assado, ouve-se dizer. Contudo, e acontece com tudo na vida de qualquer fabiano, tudo flui. Que é feito da molecula da agua a que vou dar o nome de "A"? Desaparece ou transforma-se? Flui. Vai rio abaixo? Foi ingerida? Evaporou-se? Nada é estático e nem sempre igual, mesmo os calhaus do monte. Só aos olhos dos humanos que têm vida contada por anos (uma centena que seja) parecem imóveis e que não se transformam.
Tudo isto para lhe dizer que não é fácil viver em permanente mudança...é uma questão cultural.
Estamos numa época maravilhosa mas estamos ainda como dizia eu a meus filhos pequenos, "Era uma vez, no tempo em que os animais falavam ..." ou "No tempo em que nós éramos macacos...!"

Sobre o assunto, eis:

Sobre os exames de Psicologia... quer que lhe seja franco? Não os apreciei como psicologia mas como um conjunto de coisas, perguntas, que qualquer bom cábula, com o senso comum respondia.
Os livros e programas de psicologia do 12º ano parece que pretendem abarcar tudo. Fizeram-me lembrar os RH com aquela mesma linguagem repetida do 1º ao ultimo ano mas com o fundo adquirido na 1ª semana de aulas. Ora, se assim é ou foi para muitos alunos, e não só, (não todos e muito bem) para quê andar um ano inteiro ou anos inteiros a carregar livros e preocupações?
Nos exames de Psicologia e nos critérios de avaliação, se por um lado parece que se anda à caça para "apanhar" o aluno, para avaliar a sua ignorância, por outro lado parece que quem os elaborou tem necessidade de mostrar alguns aspectos da sua "sabença" e eu "desconfio que foram elaborados por gente da filosofia.
Acho que se está a dificultar, sem necessidade nem proveito, a vida aos professores da disciplina e dos alunos. Poderemos aprofundar o tema na tertúlia.

Curioso que tendo eu , em casa, a possibilidade de ver os testes , critérios de correcção, etc, não encontrei ess tal pergunta ou resposta que terá sido isco da polémica.

Sei que as crianças desde muito pequenas mexem na pilinha ou no pipi, olham umas para as outras, para o pai e para a mãe e observam as diferenças. Ficam intrigadas e curiosas mas cedo aprendem que "eu sou rapaz e vou ser homem ou como os rapazes ou homens e tu és menina, rapariga, como as mulheres, porque.. eu tenho e tu não tens etc. Chegados aqui, julgo que é evidente que o género está para cada criança, definido.

Depois vem a idade da escola que serve para acertar melhor aquelas ideia mas entretanto surgem outras, de entre as quais a ideia: Mas para que serve isto? Vê-se o cachorro e a cadelita, o gato e a gata, a mãe e o pai até já terão respondido a perguntas e eis a dolescência, hoje!!, e enquanto demora a capacidade de ejacular, depois de anos e anos em masturbação...
então o eu sou masculino ou feminino já não é nem tem o significado que inicialmente tinha, quando observei a pilinha ou o pipi da mana ou da mãe, porque agora a circunstancia de ser adolescente é diferente da circunstância de ser bebé.

Tudo isto para dizer o quê? Para dizer que a criança sabe se é rapaz ou rapariga mas o adolescente já adiciona nesse conhecimento e seu sentir ou o seu não sentir prazer da função ou seja do exercício da função do género por si atribuido, ou por si aceite.
A presença ou ausência das hormonas sexuais contribuem para a aceitação ou rejeição do género-função, ou seja para a identifacação.
A criança sabe que é rapaz, que é masculino porque lho disseram e ele apenas detecta a diferença, fundamentalmente, através da pilinha, porque tem pilinha. O jovem vai mais além, tem pilinha mas as hormonas femininas podem levá-lo a pensar que "deus" se enganou porque ele sente-se rapariga e com vontade de levar na pandeireta e coisas que tais. Então este/a procura a identidade sexual ao por em causa a identidade de género (inicial)..
Para além disto há muito mais o que só serve para complicar qualquer explicação. Por exemplo, o que levará certos papás de família, com filhinhos e tudo a deixarem as mulheres para os outros e a refugiarem-se nos braços dum "macho"?
Eric Erikson que também foi psicanalista tal como o maldito judeu Si(s)gmund Freud o tinha já feito estudaram o assunto e o Erikson escreveu mesmo dois calhamaços sobre isso.
À volta do temo misturam-se modas, valores, morais e até murais que tais, por exemplo manifestações, conferências, direitos humanos, liberdades e garantias de liberdades, direitos adquiridos e a adquirir, eu sei lá...
Como era tudo isto na Roma antiga? E na Grécia?
Em resumo: A criança sabe se é rapaz ou rapariga e em conformidade procura identificar-se com esse ser rapaz ou ser rapariga socialmente - género.
O adolescente confronta o seu ser rapaz com a líbido prazer que colhe ou não com esse género e, quando nisso há discrepância... admitamos que siga o seu sentir - identificação sexual.

Rui, um abraço e se puser isto no blog...ok.
Rego



-----Mensagem original-----
De: Rui Viegas
Enviada: terça-feira, 18 de Julho de 2006 10:46
Para: António Rêgo (E-mail)
Cc: João Mourão (E-mail); Gonçalo Reis (E-mail); Luis (Cem Soldos) (E-mail); Pedro Pires César (Cem Soldos) (E-mail); Rui Mourão (Cem Soldos) (E-mail)
Assunto: Exame de Psicologia


Caríssimo professor, gostava de saber a sua opinião sobre a notícia do DN que lhe envio abaixo. Penso que era interessante colocar a sua resposta no blog:

Pergunta duvidosa põe em causa exames de Psicologia

Uma alegada incorrecção numa pergunta dos exames nacionais de Psicologia, cujas correcções devem chegar hoje ao Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) do Ministério da Educação, pode pôr em causa a justiça da nota atribuída à generalidade dos 44 363 inscritos nesta prova. A situação foi denunciada, logo no dia em que os exames se realizaram (5 de Julho) por Anabela Rocha, uma professora do Barreiro. Mas o GAVE garante que até agora não teve conhecimento de qualquer "erro" nas provas.

A dúvida prende-se com uma das perguntas de escolha múltipla (onde se opta entre várias possibilidades de resposta) do Grupo I da prova. A determinada altura é pedido aos alunos que analisem "várias formas de procura de identidade" e depois selecionem "a alternativa que as identifica". Num dos pontos refere-se que "Uma das preocupações do adolescente é encontrar uma identidade sexual". E a resposta correcta, segundo os critérios de avaliação publicados pelo ministério, é que isto corresponde a uma "busca do género".

Para o comum dos mortais, a definição gramatical de "género" diz respeito à distinção entre o sexo masculino e o feminino. Mas segundo Erik Erikson, um psicólogo alemão nascido em 1902, a "busca do género" é o que um adolescente está a fazer quando procura encontrar a sua "identidade sexual". Por isso, segundo os psicólogos contactados pelo DN, não há erro na questão "A pergunta integra-se na teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erikson, que está no programa do 12.º ano", considerou Ana Baio, da Comissão do Ensino e da educação do Sindicato Nacional dos Psicólogos.

Mas este argumento não convence Anabela Rocha "Os professores que fazem os exames têm a noção de que essa teoria de Erikson não é dada com a profundidade que a pergunta implica. E não há nenhum manual do 12.º que faça essa relação entre identidade sexual e género", diz. Além disso, acrescenta, "nada na pergunta aponta para Erikson", enquanto "tudo o que os alunos aprendem ao longo do ano sobre desenvolvimento psicossocial os conduz à noção actual de que a identidade sexual se relaciona com a orientação sexual e não com o género".

Na passada sexta-feira, o DN confrontou a directora do GAVE com a polémica questão do exame, mas esta recusou-se a comentá-la, considerando não ser essa a sua "função". Glória Ramalho garantiu, contudo, não ter recebido informação de "qualquer erro" na prova, sublinhando que estará "muito atenta" à situação.

Três valores em 200. O grupo 1 do exame era constituído por vinte itens de escolha múltipla, cabendo a cada um deles o valor de três pontos em 200. Mas para Anabela Rocha, que esteve de serviço como professora coadjuvante (vigilante) nos exames, os três valores não traduzem o prejuízo real para os estudantes "Quase todos os alunos deixaram esta pergunta para o fim", contou. "Ficaram baralhados, inseguros e perderam tempo. Imagine um aluno de 20, que se vê confrontado com uma pergunta para a qual sente que não há resposta correcta. "Vai ficar inseguro sobre o que estudou e isso prejudica o seu desempenho no geral".

Quando o género é opção
A questão polémica colocou os alunos perante o seguinte desafio "Analise as seguintes formas de procura de identidade. Seleccione, depois, a alternativa que as identifica correctamente". Eram depois dados três exemplos: "1. É um período em que o jovem se questiona sobre a natureza das suas potencialidades; 2. Uma das preocupações do adolescente é encontrar uma identidade sexual; 3. O jovem procura um horizonte de trabalho que lhe seja significativo". A resposta "correcta" associava o ponto 1 à "realização pessoal", o 2 à "Busca do Género" e o 3 à "carreira ou profissão".

Grande Abraço,
Rui

segunda-feira, julho 10, 2006

A problemática da existência de electricidade estática no cérebro: De Freud a Mourão


Depois da pesquisa que emreendi na net, não admito que se goze mais com o Dr. Mourão. Ora leiam isto:

O cérebro. Não sabes o que é ? Tens a cabeça cheia dele. Quando tu vês o computador, quando ouves uma música, quando sentes frio, quando cheiras uma torradinha quentinha (já comeste a tua ?), é o cérebro que é avisado de tudo isso através de electricidade que vai dentro dos nervos.

O nosso cérebro reage a um oceano de radiações sendo ele próprio um campo energético que se desloca dentro de um sistema, vasto e instável, formado por energias. Vivemos submersos num mar de ondas invisíveis, que ocasionam os mais variados fenómenos de carga e descarga do nosso potencial eléctrico humano. Por detrás de cada doença existe sempre algum problema de descontrolo energético. São eles a causa oculta da maioria das doenças. A principal causa dos nossos problemas de saúde está dentro de nós próprios e resulta do desequilíbrio entre o nosso organismo e o todo a que ele deveria estar permanentemente unido. Este desequilíbrio é o causador de distúrbios emocionais e psíquicos, stress, tensão, nervosismo, insónias, ansiedade e depressão, impotência, dores no corpo, alergias, anemias, arteriosclerose, artrites, asma, enxaquecas, gastrites, hipertensão e reumatismo. As causas mais visíveis desta total desconexão com a Terra são as inevitáveis doenças crónicas e o envelhecimento prematuro.

sexta-feira, julho 07, 2006

É assim mesmo

Povo das bandeirinhas e fans do Abominável Homem Gaúcho, chamem-me o que quiserem mas apesar de Portugal ter feito uma boa campanha, eu concordo com este ponto de vista. Retirei daqui:

Vamos lá ver quem tem colhões
Parece que vivo num país que não me deixa criticar a merda de seleccionador que tenho. Repito para mim, baixinho, que quem diz a verdade não merece castigo, ao mesmo tempo que tento desviar-me das pedradas que me têm como alvo. Convicto do que digo, sou suficientemente filho-da-puta para desejar que os calhaus que me lançam façam ricochete e partam os dentes a quem quis ver de que cor sou eu por dentro.Eu não me acho o máximo nem tenho a mania de que eu é que sei. Sinceramente, não há nada de genial em olhar para um céu cinzento de tão carregado de nuvens e calcular que vai chover não tarda nada, pois não? Mas sou capaz de me passar da marmita quando olham para o mesmo céu que eu e me acusam de ser um pessimista, e que eu não sei o que é chover, e que no ano passado é que choveu a sério, e que até vai estar um lindo dia de praia.O futebol não é uma ciência exacta, não é novidade para ninguém que há muitos factores que podem defraudar uma previsão séria. O dia pode abrir, e aquele céu cinzento pode realmente dar lugar a um bom dia de praia. Tudo bem. Mas não é sempre, pois não? Nem sequer é na maior parte das vezes.Tenho para mim que Scolari tem muitas virtudes, mas naquela parte para que foi contratado, de treinar uma equipa de futebol, é estupidamente fraquinho. Não é teimoso, é burro. Não é científico, é supersticioso. É a minha opinião, tenham paciência, tenho direito a ela. E admito opiniões contrárias, da mesma forma que admito que se possa ser do Sporting quando se podeser do Benfica, da mesma forma que admito que se ache a Maria Rueff mais bonita que a Maria Sharapova: com perplexidade.Para que não fique cada um na sua, a trocar confortavelmente insultos, vamos lá dar consequências à nossa opinião.Aos meus olhos, o burro do Scolari tem uma equipa destroçada animicamente. Como ele é um grande psicólogo, não há o mínimo problema em motivar o grupo para o jogo do 3.º lugar. Mas a equipa não pode com uma gata pelo rabo, e, por mais que queira, não tem pernas. Como, para além de não ter pernas, não tem uma organização inteligente, e como Scolari vai apostar nos mesmos desgastados intérpretes, e como a alteração forçada ainda piora o cenário, eu nem preciso de olhar para a Alemanha para perceber no que é que isto vai dar: ficamos em 4.ºComo não reconheço ao Casmurrão argúcia para, a partir do banco, alterar o rumo dos acontecimentos, prevejo mesmo que percamos o jogo em 90 minutos.E daqui desafio os scolaristas, aqueles que acham que a aventesma é um grande treinador de futebol, a apostarem comigo que será diferente.Quem quiser fazer-me engolir estas palavras deve fazer o seguinte:1) escolher um blog idóneo com alguns anos de blogosfera, tipo Megafone ou 4x4x2, em quem confie, que se disponibilize a mediar este conflito.2) entregar a esse blog a quantia que quiser apostar contra a minha previsão, ou melhor: apostar na vitória de Scolari.3) Pedir a esse blog que me notifique de que recebeu determinada quantia da sua parte, para que eu possa entregar igual valor ao mesmo blog, blog esse que se encarregará de canalizar o "bolo" ao vencedor no final da partida.Sejam meiguinhos nos montantes, para eu poder aceitar o maior número de desafiadores.Para facilitar a coisa, só valem os 90 minutos regulamentares, porque eu acho que a Alemanha não precisa de mais que isso para derrotar Scolari (se fosse contra Portugal, a coisa fiava mais fino). O empate anula a aposta.Vá, quem é que tem tomates? Quem é que aposta cegamente no calhau-de-bigode? Quem é que gostava muito de se rir à minha conta? Duvido que alguém aceite, nem nos desenhos animados há personagens tão ingénuas, mas prometo canalizar a verba assim ganha para um vídeo de uma febra.

Não sabia que havia cá disto...


Não sabia que também tínhamos disto no nosso território. Estou feliz

quarta-feira, julho 05, 2006

Eles não aprendem, mas que arranjam culpados, arranjam

Será sempre difícil nestes dias não falar de futebol, mas é possível, até porque existem pessoas que se dedicam ao mundo mais sujo do futebol, aquele que não se disputa dentro das 4 linhas, mas que se disputa na impressa e na… Internet. Já escrevi neste blog, a respeito do perigo que se levanta pela falta de controlo sobre a informação na Internet, entre outras coisas. O post que me refiro é sobre um blog anti-Merche Romero. Agora, alguém achou que o “nosso” Cristiano Ronaldo também devia ter um, não será difícil de imaginar de onde ele surge, da Inglaterra é claro, é que eles ainda andam com um grande melão, e como não tem justificação para o pobre futebol praticado, as penalidades falhadas e consequente eliminação aos pés de Portugal, lançaram um blog anti-Cristiano Ronaldo intitulado www.ihateronaldo.com. Entre várias barbaridades, pedem aos cibernautas para votarem no jogador Luís Valência para que este ganhe o prémio de melhor jogador jovem em detrimento de Ronaldo. Afinal de contas, quem é que joga sujo?

Quem vai ganhar este duelo?

Parabéns Itália


Como eu gostava de te encontrar na final! E sem ser na final...

terça-feira, julho 04, 2006

Ainda as bandeiras

Eu não tenho uma bandeira na janela, porque não quero, não acho relevante. Não sou contra, ainda somos livres a esse ponto. Tenho constatado, que pessoas de outras nacionalidades tem posto nas suas janelas bandeiras dos respectivos países, Brasil, Ucrânia, França. Logicamente que não tenho nenhum problema, nem sofro de nenhum sintoma degenerativo acentuado. Agora começo a ficar terrivelmente irritado com os ingleses, com os holandeses e com os idiotas dos franceses que fazem de tudo para deitar a baixo a moral portuguesa. Vamos por partes, primeiro as bandeiras, fiquem sabendo que os emigrantes portugueses no Luxemburgo estão a realizar um abaixo-assinado contra os “propósitos xenófobos” dos textos dos jornais Tageblatt e Jeudi, isto tudo porque para estes dois jornais dizem que quem põe bandeiras á janela sofre de “chauvinismo e segregacionismo”, mas que elas podiam ser colocadas, se junta delas estivesse uma bandeira do Luxemburgo, assim já deixava de ser chauvinismo, digo eu é claro. Mas existem outras “queixinhas” mais graves mas quem nem vou dar grande importância, eles são tão pequeninos, e ao falarmos muito deles ficam a parecer maiores. Outra notícia brilhante, esta a respeito de futebol, vem publicada no diário francês France Soir, que diz o seguinte, e passo a citar: “Costinha tem gestos de vilão; Petit compensa a falta de técnica com brutalidade; Deco é um selvagem sem fair-play”, sem comentários.

Aqui ninguém censura ninguém





A administração do blog "Retalhos-Tertulianos" vem por este meio insurgir-se contra as acusações vis de censura aos comentários inseridos. O não aparecimento dos comentários deve-se a 3 factores:

- à sua ausência, o que reprovamos;
- à tótózice dos administradores, que não sabiam (até hoje) como fazê-los aparecer;
- à tótózice de quem comenta, que não sabia como os inserir.

Quanto ao primeiro e terceiro factores nada podemos fazer. Em relação ao segundo factor apraz-me registar que todos os comentários pendentes foram aprovados por um dos administradores (eu), nenhum tendo sido censurado pelo lápis azul.

Face ao exposto, insiram os vossos comentários, de preferência críticos e ofensivos.

Foi eliminada a minha selecção favorita

domingo, julho 02, 2006

Colectânea de frases

- É fazendo merda que se aduba a vida!
- Ladrão em casa de pobre... só leva susto.
- Mais virgindades se perderam por curiosidade do que por amor.
- A mulher é como o índio, quando se pinta quer guerra.
- Na verdade, o importante não é saber, mas... ter o telefone de quem sabe.
- Não vou tão bem como quero, nem tão mal como pensam.
- Os velhos gostam de aconselhar, porque perderam a capacidade de dar maus exemplos!
- O pobre é como a lombriga, quando sai da merda... morre.
- Prevenção contra SIDA: comidinha caseira.
- Quem não rouba ou não herda fica sempre na merda.
- O Rico acompanha procissão, o pobre... persegue o santo.
- Se a ferradura desse sorte, o burro não puxava carroça.
- Se me vires abraçado a uma mulher feia, separa-nos porque é briga.
- Se você sorri quando faz merda, é porque já descobriu em quem pôr a culpa.
- Sogra devia ter só dois dentes, um p’ra doer e outro p’ra morder a língua.
- Sogro rico e porco gordo só dão lucro depois de mortos.
- Sou pobre, mas sou feliz: ...uma das duas é mentira.
- Todo o feminismo acaba com o primeiro pneu furado.
- Trabalhar para patrão pobre é pedir esmola para dois.